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Visitar o Museu de Arte Moderna (MoMA) muitas vezes se torna mais frustrante do que inspirador. Com mais de 3 milhões de visitantes por ano, as filas para ver obras icônicas como 'Noite Estrelada' de Van Gogh podem passar de 90 minutos nos horários de pico. Muitos visitantes perdem as instalações contemporâneas mais inovadoras enquanto se perdem nos 700 mil metros quadrados do museu, e quem tenta comprar ingressos de última hora enfrenta lotações esgotadas em 63% dos fins de semana. A pressão para 'ver tudo' transforma o passeio em uma maratona estressante, agravada pela sinalização confusa e cafés superlotados. Esses desafios logísticos acabam tirando o foco da arte, deixando muitos visitantes exaustos antes mesmo de chegar ao terceiro Picasso.

Como evitar as multidões no MoMA: horários secretos
Os nova-iorquinos conhecem os horários em que o MoMA fica mais tranquilo. Chegar às 10:30 da manhã em dias úteis permite aproveitar as galerias do quinto andar com quase 45 minutos de tranquilidade antes dos grupos de turistas chegarem. Ao contrário do que muitos pensam, as quintas-feiras à noite (quando o museu fica aberto até as 21h) têm menos movimento depois das 19:30, quando os visitantes saem para jantar. As tardes de terça-feira chuvosas entre fevereiro e abril são surpreendentemente vazias, com 38% menos visitantes do que nos fins de semana ensolarados, segundo dados internos. Quem visita com frequência sempre verifica o calendário online do museu para evitar dias com eventos especiais ou acesso restrito. Se precisar ir em horários mais movimentados, o período entre 13:30 e 15:30 ainda é melhor do que o horário da manhã.
Como explorar o MoMA como um especialista
O layout confuso do museu faz muitos visitantes perderem tempo voltando pelos mesmos corredores. Quem conhece bem começa pelo quinto andar, onde começa a jornada cronológica pela arte moderna, e depois desce para evitar os elevadores lotados. Há atalhos pouco conhecidos entre as galerias – a passagem entre as salas 515 e 517 permite contornar o corredor sempre cheio das 'Nenúfares' de Monet. Não deixe de visitar as galerias de arte contemporânea no lado leste do segundo andar, onde instalações rotativas muitas vezes destacam artistas emergentes antes de ficarem famosos. Para um lanche rápido sem filas, a cafeteria no térreo, perto do jardim de esculturas, serve ótimos cafés e pastéis com vista para o jardim. Dica profissional: a área de assentos perto das salas de cinema no terceiro andar é um ótimo lugar para descansar com vista para as esculturas de aço de Richard Serra.
Como comprar ingressos sem stress e sem custos extras
O sistema de ingressos com horário marcado do MoMA pode ser estressante se não for bem planejado. Embora seja possível comprar ingressos no local, 78% das vagas para o mesmo dia esgotam até as 11h nos fins de semana. O museu tem parceria com passes turísticos de Nova York que oferecem economia – o New York Pass inclui entrada no MoMA e permite pular a fila. Estudantes devem levar carteirinha para descontos, mas poucos sabem que isso vale também para carteiras internacionais e alunos de cursos online. Famílias podem economizar visitando na primeira sexta-feira do mês, quando a UNIQLO patrocina entrada gratuita das 16h às 20h. Para garantir o acesso, compre ingressos com pelo menos 72 horas de antecedência diretamente no site do MoMA, evitando taxas extras de revendedores.
Tesouros escondidos do MoMA que muitos não veem
Além das obras famosas, o MoMA abriga peças incríveis que passam despercebidas. O Abby Aldrich Rockefeller Sculpture Garden exibe obras-primas do século XX que muitos visitantes ignoram – sente-se perto do espelho d'água para admirar as esculturas de Giacometti contra o skyline de Manhattan. No acervo de gravuras e livros ilustrados, você encontra a série completa 'Vollard Suite' de Picasso, longe das multidões. Os 'Art Labs' experimentais no terceiro andar oferecem atividades criativas pouco divulgadas nos guias turísticos. Não perca as galerias de arquitetura e design, onde protótipos dos Eames e instalações de arte digital permitem uma experiência mais interativa do que as pinturas isoladas. Quem sabe mesmo pergunta aos funcionários sobre as palestras semanais com artistas – eventos não divulgados que às vezes contam com grandes nomes discutindo obras em exibição.